28.7.09

The Enchanted Island That Bergman Called Home

WHEN Ingmar Bergman died on July 30, he left behind three Academy Awards, a legacy as one of the greatest filmmakers of all time — and his home on the tiny island of Faro, Sweden. Population: 572, now 571.
Like Bergman, Faro is remote. Getting to the island, off the eastern coast of Sweden, takes a plane, a train or a bus, a car and two ferries. Which is exactly what made it so appealing to the reclusive Bergman.

As ilhas pequenas e remotas são como os animais pequeninos acabadinhos de nascer: é impossível não gostar. Eu, ser de muitas fragilidades, gosto dos citados animais pequeninos acabadinhos de nascer e também das mencionadas ilhas pequenas e remotas. Até porque, como escrevi há apenas duas frases atrás, é impossível não gostar. Em abono da verdade, as ilhas suscitam-me ligeiramente mais interesse que crias mergulhadas em placenta, mas essa preferência para agora não é importante. O importante é o texto que descobri no New York Times sobre a Ilha de Faro, não a nossa, mas a sueca - um montinho rochoso rodeado de água por todos os lados, que para além de acumular as característicos geo-morfológicas que fazem dela uma ilha pequena e remota, tem ainda o bónus de ter sido a casa do Bergman. Para quem não sabe o calibre de situação que acabei de descrever, recorro à comparação: é mais ou menos como se o Manuel de Oliveira tivesse vivido nas Berlengas por muitos e bons anos e nelas tivesse rodado alguma da sua filmatografia mais relevante.

E como é Verão, decidi aqui e agora fazer uma série especial de posts sobre ilhas pequenas e remotas durante os próximos dois meses. Só porque sim e porque neste blog as coisas são à queima roupa e sem arame.

LRO