4.1.11

Matemática dos conjuntos

21.12.10

9.12.10

Something to Love

15.10.10

Credits: Ruth Swanson

17.8.10

28.5.10


Photo by Christoph Morlinghaus

LRO

16.4.10

Orpheus and Eurydice



A peça não é tão boa como o trailer deixa entender - mas é para isso que servem os trailers, transformar o bom em superlativo - mas tem nervo suficiente para não sucumbirmos ao cansaço de um dia de trabalho. A última imagem que se pode ver no vídeo, ilustra o momento final daquele que foi considerado, unanimemente entre os presentes, como o período mais bonito da peça. À falta de melhor designação, o período foi, também unanimemente, intitulado: A Parte do Falo. Acho que se percebe porquê. Tudo isto, ontem no CCB. Hoje há mais para quem estiver interessado.

Se não nos virmos mais, bom fim de semana,
LRO

A paternidade e o Benfica

21:52 - Encontro finalmente a farmácia. O farmacêutico, compreensivelmente transtornado por alguém estar ali a obrigá-lo a largar a Sporttv que quase de certeza absoluta tem lá na sala do fundo, não me quer vender o produto. Diz que só com receita. Largo a bomba-atómica retórica: junto, na mesma frase, «bebé», «mãe», «amamentação», «dores, muitas dores», «urgência», «desespero» e «Aimar». O farmacêutico, comovido com o Aimar, aceita fazer-me uma «venda suspensa». Fico sem saber o que é uma venda suspensa: eu dei-lhe o dinheiro, ele deu-me o produto, pareceu-me uma venda absolutamente não suspensa.
Lourenço Cordeiro in Complexidade e Contradição


Ide, ide ler o post todo que vale bem a pena. É só clicar em complexidade e contradição. Definitivamente um dos posts do ano.


LRO 

Coisas boas da manhã

Ser o primeiro a chegar ao atelier. 30 minutos de absoluta tranquilidade. Descobrir o programa do Indie Lisboa no jornal. Coisas menos boas: hoje esqueci-me de lavar os dentes. Um acontecimento que pode estragar o dia de um homem. E agora que já vos abri o coração vou mergulhar no trabalho.


LRO

15.4.10

Vivendo do suco alheio

Isto é um blog a atravessar uma fase de muita parra e pouca uva.
É só copy-pastes. E youtubes. E fotografias...
E afiar as unhas e bater texto? Nada.

LRO

Do peso das palavras

As palavras não são apenas um «meio de comunicação», não podem ser atiradas e retiradas, não devem ser usadas de modo leviano, não se esfumam depois de serem ditas, não se equivalem umas às outras, têm o seu peso, ficam marcadas como cicatrizes. Deve haver pouca gente com tão fraca memória como eu, mas em contrapartida lembro-me exactamente de todas as palavras importantes que me foram ditas, das pessoas que foram importantes para mim. É possível dizer que no meu cérebro cada pessoa existe ligada a determinadas palavras, palavras que me escreveu ou disse, e já percebi que o tempo não altera isso.


Eu tive o cuidado e amabilidade de seleccionar o troço que  interessava, mas quem quiser ser picuinhas e ler tudo é seguir para a lei-seca


LRO

12.4.10

All Star amarelos

Aprendi a viver no meio, na zona cinzenta, à espera que tudo viesse ter comigo. E vem. A gente esforça-se mas esforça-se pouco. A gente luta, mas luta pouco, a gente quer tudo, porque sempre tivemos tudo, mas não temos os guts. Estamos cansados do sonho da treta europeia, queremos ser fazendeiros no Facebook, usar cuecas boxer do Scoobie Doo, comprar uns All Star amarelos aos 39 anos e que nos deixem em paz, adulthood as lost its appeal. Antigamente as pessoas queriam crescer e sair de casa e casavam com energúmenos e energúmenas só por causa disso. Hoje já ninguém quer ser policia ou bombeiro. Muito menos tem vontade de casar ou sequer acreditar que o amor pode vir com o tempo e em formas desconhecidas e nem sempre imediatamente compensadoras.
Sushi Leblon


LRO

8.4.10

Ao crepúsculo

Photo: Raul Duke Rincones


LRO

Borboletas

Tipologicamente um pavilhão é um edifício isolado, assim denominado porque pertencente a um conjunto maior, ou pelo facto de ser temporário. É interessante analisarmos a etimologia do termo pavilhão que vem do francês “pavillon” e “papillon”, tendo a sua origem no latim “papilio” (borboleta) ou no seu acusativo “papilionem”.(1) 
in Arte Capital


As coisas que uma pessoa aprende no ciberespaço.


LRO

Nomadic Plants



Vegetation and microorganisms live symbiotically inside the body of this robot. The robot draws water from a contaminated river, decomposes its elements, helps to create energy to feed its brain circuits and the surplus is then used to create life, enabling plants to fulfill their own life cycle continue


LRO

Impressões das ruínas

Eu disse que ia ver. E fui!
O que me apraz comentar do seu visionamento? É um filme sem concessões, todo filmado em planos fixos sem pessoas. Agradou-me o rigor da opção estilística mas torna o filme demasiado parado e monocórdico. A forma como as histórias vão entrando em voz off em contraponto aos lugares mostrados é interessante e a diversidade de locutores resulta na veracidade que se procura emprestar aos relatos - memórias ficcionadas dos tempos áureos das ruínas que vão desfilando pelo ecran. Um aviso à navegação, só os verdadeiros amantes de espaços abandonados e da sua melancolia deverão comparecer à chamada, os restantes vão achar uma seca descomunal.

LRO

5.4.10

Ruínas



Vou ver, vou ver, vou ver!
Em linhas antigas deste estaminé, tinha já deixado evidente o fascínio que a arqueologia urbana exerce sobre este que agora vos escreve. A vossa surpresa deverá, portanto, ser pequena por tamanha demonstração de vontade de visionamento deste objecto cinematográfico.

LRO

28.3.10

Em viagem



LRO

27.3.10

Rua do Século, 79


Quando se deambula pela cidade com alguma frequência, as surpresas têm tendência a declinar no sentido inverso dos quilómetros calcorreados. A sua escassez torna-as mais saborosas e dignas de registo. Ontem, depois ter sido arrastado para os Banhos de S. Paulo para uma apresentação, uma série de telefonemas levaram-me à inauguração da exposição colectiva na Carpe Diem. A minha santa ignorância esperava mais uma daquelas galerias branquinhas, assépticas. O que me apareceu ao caminho foi um palácio decadente, nalguns pontos perigosamente decadente, com três pisos e um jardim gigante. Um casarão onde o testemunho desigual do tempo nos dá salas quase em osso, outras de pele envelhecida e salões orgulhosamente lustrosos. No meio de tudo isto, a arte passou-me um pouco ao lado, o que significa o regresso longe dos holofotes da vernissage.

Porque o Câmara Clara na rtp2 não pode dar vazão a tudo e a Agenda Cultural de Lisboa já teve melhores dias, deixo em baixo o endereço e as horas de acesso ao espaço mencionado:


Carpe Diem . Rua do Século, 79 Bairro Alto
4a a Sábado > 14H às 20H


E, porque hoje sinto-me invadido por uma generosidade sem limites, deixo ainda o link para a organização que ocupou o casarão: Carpe Diem

LRO

26.3.10

No prado


LRO

24.3.10

The Story of Stuff


via arrastao

Os caros leitores que anseiam por mais conhecimento sobre a admirável economia  em que nos movemos podem consultar a extensa biblioteca de vídeos desta senhora aqui.
Quem não anseia, é parvo.

LRO

23.3.10

Magnificent

A Vicious Undertow - Jesper Just
Para além da mise-en-scène belíssima, o que me atrai no trabalho de Jesper Just é o imenso cuidado no detalhe. A ascensão da senhora desde o salão até ao cimo da torre, com a neve servir de elemento de introdução ao exterior, é magnifica.





LRO

Sempre gostei destes tipos



Publisher Princeton Architectural Press writesWhat do you call an architecture firm that draws inspiration from the most extreme aspects of nature and human psychology? When faced with this challenge, architects François Roche and Stephanie Lavaux decided that the best way to express their firm's design philosophy would be to change its name every few years. Presently, the Paris-based practice goes by the name of R&Sie(n). Pronounced "heresy" in French, the firm's radical approach--what they refer to as a "chameleon strategy"--permeates everything they do, right down to their gender-bending, morphed anti publicity photo. Led by Roche and Lavaux, R&Sie(n)'s investigative approach to architecture focuses on developing technological experiments--cartographic distortions and territorial mutations--in order to explore the bond between building, context, and human relations. Each building is a process, a dynamic device with the tenacity of a parasite that uses every means offered by architecture to perform an ecologically useful function.
we-make-art-not-money

16.3.10

Expectativas

Mais do que as expectativas, é a realidade que nos tira do tapete.

LRO

Realidade

Mais do que a realidade, são as expectativas que nos atiram ao tapete.

LRO

11.3.10

Andei por aí...

...e não vos vi.
Por isso, para vosso infortúnio, voltei.

LRO

9.12.09

E é tudo...



... vemo-nos por aí

LRO

Um destaque há muito merecido

'O sentimento de posse é uma tendência suicida. Facilmente aniquila o que quer preservar. Resulta bem com objectos inanimados mas é pouco delicado a pedir a rendição absoluta a quem tem uma palavra a dizer sobre o assunto. Daí que os amantes não tenham nada a aprender com a guerra - entre paredes, a rendição não se ordena, oferece-se. E todos os tratados são condicionados. Tudo o resto é inocência de quem acredita possuir alguém. Quando o mais provável é que lhe tenham entregue um envelope vazio.'

Pedro Jordão . Lonely Hunters

LRO


7.12.09

Sete

E agora que fiz sete magníficas resenhas críticas que se estruturavam todas em três fases e tinham o seu epílogo na palavra caralho, creio ter provado que a inovação no campo da crítica musical é possível. Posto isto, mereço algum descanso.

Até já,
LRO

SBS - resenha crítica #7


LEGENDARY TIGER MAN
O Femina, muito bom álbum resulta mal ao vivo.
Sente-se pouco o contra-ponto das mulheres.
E o gajo tem um mau feitio do caralho!
LRO

SBS - resenha crítica #6


ORELHA NEGRA
A chamada super banda à portuguesa.
Bom set para dançar,
Gostei, caralho!
LRO

SBS - resenha crítica #5


THE INVISIBLE
Grande, grande concerto.
Os melhores ao nível estritamente musical.
Quem são estes gajos caralho?
LRO

SBS - resenha crítica #4


LITTLE JOY
Bom humor e espontaneidade .
Outro grande momento de festa desbragada.
Quem conhece Cake, notará semelhanças e o caralho.
LRO

SBS - resenha crítica #3


BEACH HOUSE
Ao contrário do que o nome indica, são um pouco xoninhas.
Não entusiasmou, mas também não entediou.
Público, esse, é que foi generoso como o caralho!
LRO

SBS - resenha crítica #2


FEDERICO AUBELLE
Um menino muito bem vestido e delico-doce. 
Deve ser o orgulho da avó.
Que xoninhas do caralho!
LRO

SBS - resenha crítica #1


EBONY BONES
Alegria e ritmos contagiantes.
Coreografias assaz curiosas.
Que festa do caralho!
LRO

Duas velocidades, uma palavra

Fim de semana a duas velocidades.
Duas noites com concertos a atravessar freneticamente a Avenida da Liberdade de um lado para o outro.
Dois dias entre tintas e lixas a acabar pormenores na casa nova - nunca vos disse que as voltas da vida me levaram a uma casa nova?, pois bem disse-o agora. Oportunamente desenvolverei o assunto.
Como gosto muito de todos vocês, principalmente os que vivem no interior esquecido e ostracizado - isto inclui obviamente o Porto - vou de seguida fazer uma serie de posts com  críticas profundas e extremamente objectivas sobre o que me foi dado ouvir nessas duas noites. Para gáudio de todos e por motivos de economia semântica, decidi agora mesmo que todas elas terminarão com o vocábulo caralho.

LRO

4.12.09

A essência do espaço habitável na contemporaneidade urbana segundo o género


E creio que é isto.
Bom fim semana.
LRO

30.11.09

Crónicas do Novo Mundo #3



Conservatory of Flowers . San Francisco

LRO

Crónicas do Novo Mundo #2


Conservatory of Flowers . San Francisco

LRO

27.11.09

Curvas de poetas

«Não te curves senão para amar»
René Char (poeta)


Parece-me um bom epílogo para esta semana.
Agora vão para dentro que está frio.


LRO


Suaves sextas

Sempre atento às dinâmicas da sociedade contemporânea, só queria referir, sem vos maçar muito, que o tráfego de email diminui de uma maneira parva todas as sextas-feiras que antecedem um fim de semana prolongado. Até agora apenas dois emails entraram na doca. Bem bom.


LRO

Kaputt! + AUZprojekt

Naquela que é provavelmente a pior sala de exposições da cidade - a galeria da Ordem dos Arquitectos - ontem os Kaputt! e os AUZprojekt mostraram boas propostas expositivas. Os primeiros instalaram uma espécie de borboletário alimentado a soro. Uma cápsula onde as maquetes partilham o espaço com  flores. Nome da peça: Crisálida. Os AUZprojekt trouxeram uma estrutura articulada formada por portas velhas que serve de suporte à apresentação dos diversos projectos.
A noite reservou ainda uma bela tertúlia informal sobre diferenças geracionais e operativas no campo da arquitectura. A este propósito, ver a nova edição da revista Arq./a dedicada ao tema da Geração Z, que deve sair por estes dias, onde os putos da arquitectura são sovados pelos críticos do regime e incensados pelos outsiders. O costume portanto.

LRO

25.11.09

'New York has lost its edge'


'Moss also points out “a weird trend in New York for making a simulacrum of the original.” As an example he mentions the cult punk bar CBGB, once the “home of underground rock”, where Patti Smith, Blondie, Talking Heads and The Ramones have all performed. The venue closed in 2006 and was eventually bought by the high-end men’s fashion designer, John Varvatos, who turned it into a boutique. He’s kept a lot of the original interior, so you feel like you’re walking into a rock ’n’ roll space,” Moss says. “But actually you’re walking into a super high-end boutique that sells $700 Ramones T-shirts.”
Eu andei por lá por estes dias e não podia estar mais de acordo.
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Arrepiante...

... esta lista. Uma falta de tudo, os homens que exercem violência física/psicológica sobre as mulheres. Uma falta de tudo...

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20 dias

A vida muda(nos) todos os dias, mas há períodos em que parece que acelera, acelera...

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Calcanhar de aquiles...



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24.11.09

Crónicas do Novo Mundo

Este é um blog espectacular cheio de intenções não cumpridas. Já era tempo de aprenderem a não vir aqui.


LRO

23.11.09

Short and to the point

'One of my heroes is Lieutenant General William Pagonis.
He was the director of logistics for the Gulf War, and was known for his efficiency. He was famous for removing all the chairs in the room, except his, before holding meetings. With everyone else standing up, the meetings were short and to the point. No time was wasted. Now that’s a real War Hero!'

John Greenan . CityWalkTalk

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