Parece-me importante sublinhar, na sequência do post anterior, que a língua portuguesa tem um potêncial que nós - vulgares falantes/escribas - não temos capacidade de explorar em toda a sua plenitude. Não fosse a Agustina Bessa Luís ou o Eduardo Lourenço e uma série de palavras jamais teriam existência fora do dicionário afundando-se no esquecimento até um qualquer acordo ortográfico as varrer do mapa. O uso mais frequente do vócabulo entoinar, por exemplo, faria de Portugal uma sociedade mais preparada para os desafios do futuro.
LRO