18.2.09

Seres acumuladores

A vida acumula. Sentimentos, objectos, experiência. Os espaços também. Ontem invadiu-me este pensamento ao passar por uma loja que vi nascer e que tenho acompanhado pelo canto do olho sempre que passo pela sua montra. Começou grande e vazia. Os objectos pareciam boiar na imensidão do espaço. Aos poucos as referências foram crescendo e hoje parece um bazar turco onde temos que pedir licença para passar entre um giradisco e uma mala vintage.
É esse acumular que torna estranho imaginar os nossos avós a viver num ambiente minimalista. Ora façam lá o exercício. Imaginem o vosso avô a viver aqui:

Não bate certo pois não?
Não.
Ah, mas eu tenho um avô muito sofisticado que vive... Chiu!
Não bate certo e ponto final!
Estes leitores sempre a inventar, já não se pode teorizar um pouco que vêm logo com as excepções.
Irra!!!
LRO