Reli o post ali em baixo intitulado A vida e achei fraquinho... Creio que é notório que me faltou talento para tratar assunto tão relevante e a inépcia obrigou-me ao uso de lugares comuns. Aliás, devo confessar que esta maleita não se manifesta só no campo da escrita e costuma assombrar-me assiduamente em eventos sociais de capital importância.
(Eventos sociais de capital importância? - Para quem não sabe, são basicamente três e repetem-se ciclicamente: casamentos, funerais e batizados)
Pois bem, em todos eles, consigo fazer um uso intenso de lugares comuns - é especialmente embaraçoso o meu desempenho em funerais. Não tive ainda a oportunidade de fazer um estudo científico que possa comprovar a veracidade do que a seguir vou escrever, mas tenho poucas dúvidas em afirmar que qualquer frase que não ostente mais do que 3.500.450.345.234.678.900.567.896.002 verbalizações não consegue activar as minhas cordas vocais. Portanto se tiverem o prazer de me encontrar nalgum dos três tipos de eventos acima mencionados estejam preparados para uma valente dose de lugares comuns temperados com repetições até à naúsea de Os meus pêssames... e Parabéns! , expressões usadas conforme a situação claro, ainda que às vezes possa surgir um pouco inocente lapsus linguae...
NOTA: Não esperem muitos mais momentos de autocrítica. Isto foi uma vez sem exemplo. Para me criticar e fazer o contraditório estaria por cá o FRJ, mas como ele insiste em valorizar mais a companhia de mulheres com pêlos nos sovacos que a escrita neste blog, vejo-me obrigado a entrar numa espiral de auto-vanglorização sem freio...
LRO