in capa do jornal PÚBLICO
Souto Moura é senhor de um discurso muito pragmático, eu diria quase desarmante na sua lógica linear de dissecar o fenómeno da arquitectura. A esta franqueza está muitas vezes subjacente a intenção de agitar as águas contrapondo um conhecimento empírico à reflexão intelectual. No entanto, a irreverência do seu discurso é amaciada pela unânimidade que a generalidade da sua obra suscita.
Estamos claramente perante um caso de excesso de competência.
E, quanto a Veneza, não me parece...
LRO